O Mídia Tática Brasil me fez um bem danado. Quem procurou sintonizar com o que rolava ali fez contato. Deu liga. Eu fui lá na maior despretensão. Tinha lá no fundo um verminho, ainda sequer pressentido no tutano da alma, falando:
“- Porra, caralho! Você lê essas coisas, fala pra caralho sobre, apóia e admira o faça-você-mesmo. Vai e faz alguma coisa, caralho! Qualquer coisa, mais faça, dê início que o vento ajuda. Nem que seja uma brisinha, se você a percebe ela te leva. Mas se mexe vermão, senão nada acontece. Não adianta ficar criando pança na frente do computador só ouvindo boa música, fumando o seu beque, tomando cerveja e reclamando dos porcos! E ficar só ouvindo boa música, fumando o seu beque, tomando cerveja e reclamando dos porcos enquanto conversa com seus amigos... bem pelo menos você não tá interagindo com máquinas, isso é bom. Mas não basta!”
O fato é que eu estava lambendo feridas havia um tempo e não saia muito pra ver o mundo lá fora. E o rock’n’roll é bom, mas o underground anda muito consumista. Não há mais públicos, mas micronichos de mercado; não há uma maioria de músicos querendo passar um recado, um sentimento, uma atitude, mas microestrelas pretensiosas mesmo na hora de fazer rock burro; não há mais gente legal querendo trocar experiências e rir, mas microcelebridades arrogantes. Tudo está à venda, não importa se a moeda é grana ou atenção egocêntrica. Um saco.
A coisa mais loca do Mídia Tática foi que a maioria absoluta das pessoas que se envolveram era o contrário disso tudo que eu acabo de escrever. Uma das coisas que mais gostei e mais me fez bem. Aquilo não era punheta, aquilo era trepar! O MTB teve um puta caráter receptivo e integrativo. Fui atraído pela gana e atitude dessa gente. Aquela gente junta vibrava.
Eu vibrava, como quem está numa festa boa, cheia de amigos, bom papo e boa vontade. Como disse, fui sem pretensão alguma. Antes do evento, vi o trabalho do Mário, com as fotos do Olho do Furacão: vi que eram fotos muito fodas, tinham poesia, mostravam que tem gente do mundo todo, absolutamente diversa, mas pensando ou sentindo a mesma coisa. Vi também que o Mário tava quase sozinho no faça-você-mesmo da parada. E o verminho gritou lá de dentro: “ó o vento aí, ô vermão!”.
Aí aderi. Pus no blog, escrevi texto, fui monitor do banheiro em que as fotos estavam por dois dias. O lance era aderir. “Não odeie a mídia. Seja a mídia”, disse o verminho, relembrando o Jello Biafra.
O MTB foi isso aí: quero falar, então vou falar, vou me fazer ouvir e vou difundir o que outros com quem eu concordo estão falando. Como mídia tática, propriamente dita, foi um delicioso tubo de ensaio. Que teve a mesma despretensão de um manifestante numa marcha contra a ALCA ou pela paz. O cara sabe que é um pedaço da mensagem. É uma formiguinha no formigueiro, e se as formigas não eclodem de seus ovos, não há chance de haver um formigueiro. Ou um Mídia Tática. Quem trabalhou nisso queria, antes de tudo, fazer, agregar e difundir, simplesmente porque isso é imprescindível. Mostrar que as pessoas podem abrir os olhos e se dar conta que não existe no mundo só porque tem uma porra duma carteira de identidade e é um número em análises de mercado, no ibope, sei lá. É sair da caverna e ver o sol lá fora.
Foi mostrar que o traço do ibope não é um espaço vazio. Que o traço do ibope está repleto de gente que quer se manifestar em outro âmbito que não seja ligar para o 0800-qualquer-merda e dizer que otário você quer que seja eliminado do Big Brother Brasil. É dizer “foda-se, eu tenho como me manifestar de um monte de maneiras. Não posso ficar calado. E foda-se o ibope”!
E foda-se se eu não sou eficiente! O sentimento que eu estou vivendo e expressando não se mede em números. É a qualidade do que eu sinto que me diz se eu sucedi ou não.
E também não é tão completamente racional. Não é “cabeça”. A vanguarda artística não estava lá posando com óculos de aro grosso, usando James Joyce de desodorante e entulhando a lata das pessoas com conceitos pernósticos. Não havia nada de novo ali, além do motivo: não estamos à venda!
O Coletivo Formigueiro estava tirando um grande sarro com aquela história toda deles. Aquele texto ridículo na parede. Um puta bla-bla-blá pra ver se alguém saía comentando os conceitos, cheio de razão. Quem dava o recado ali era a história das formigas chapadas que reencontravam a inteligência coletiva em meio ao caos, à interferência não solicitada. Foi engraçado. E nossos balões (sim, nossa sala tinha bexigas brancas com frases de efeito, recados ou simplesmente segurando fotos no ar) fugiam pra lá, hehe.
Mas tinha arte sim, arte nervosa. Não é arte de galerias herméticas e não é arte hermética. Grafite! Sucata! Vídeo! Não era inteligível? Tem que ter um monitor explicando conceitos? Precisa do aval de algum crítico consagrado? A mensagem de todos era clara: fui e fiz.
E esse povo já tava fazendo isso a uma cara! Por exemplo o Giuliano do Bijari, que conheci lá. Porra o trabalho daquela galera tá nas ruas, anônimo há muito tempo. Com cartazes, mensagens fodas, com chute no cú de lixo acéfalo indie, esquerdistas papagaio e suas camisetas do Che. E estavam dividindo o que pensam, pondo na banca, sabendo que só pondo pra circular a idéia vinga. Que nem texto bacana de spam assinado falsamente por celebridades como Paulo Coelho ou Veríssimo.
O Centro de Mídia Independente, que dispensa apresentações, dando o ar da graça. A Rádio Muda, sonzeira e protesto. A galera da cidade Tiradentes, apoiados pelo Telecentro e pelo grupo Vespa, cobrindo o evento do ponto de vista deles, aprendendo técnicas de comunicação pra criar seu próprio veículo. O grupo Vespa e o Metáfora ensinando comunicação e construção de suporte tecnológico pra galera da perifa fazer uso disso a seu próprio favor com software livre. Dividindo conhecimento pra somar massa crítica.
Meu, a galera da Cria, com grafites loucos, discotecagem fodona, zine, inteligência e bom gosto. Os vídeos, os vídeos que rolavam do lado deles. Lá em cima, porra o Latuff, mó figura, gente boa, simplão, fazendo charge-spam, subversiva, virótica. As lacônicas porém efusivas batidas de protesto do Batucação. A leitura da violência do Atrocidades Maravilhosas.
Sim, podia ter sido muito mais efetivo no que diz respeito às ações de mídia tática. Mas, como era justamente um tubo de ensaio, o primeiro laboratório coletivo da linhagem no Brasil, foi um sucesso.
Mas teve seus efeitos qualitativos, que denotaram a força do que estavam fazendo. A velhinha histérica, indo de porta em porta, de instalação em instalação, protestando contra o "vilipêndio" da Casa das Rosas. Parecia ter uns 70 e bola e representar a nata da decadência quatrocentona de São Paulo. Mas apesar do seu estado de choque, ela também estava se fazendo ouvir. Quem viu, viu que foi um momento alto.
E, por outro lado, teve um monte de adolescente que gosta de música que foi atraído pelo som e acabou ficando, se deparando com inquietudes saborosas, estimulantes, perfeitas para curiosidade juvenil (ao contrário da arrogância senil do Britto Júnior). A difusão do MTB é a mesma de quem trabalha com informação na web. Não é mass media. É difundir, encher o mar com mensagens na garrafa. Como a mensagem é pra todos, não depende do seu perfil de consumidor e não precisa de análise sobre que hora sua inserção deve entrar na programação.
É, o barraco da Globo foi outro ponto alto. Expôs a profundidade ordinária da mídia dominante e das grandes assessorias de imprensa (e o capital burro do comércio que posa de socialmente responsável, mas só o que faz é capitalizar sua fama de bonzinho), todas sugando e criando as tetas do status quo para poder existir em sua cadeia alimentar; o culto ao personagem em que o repórter declaradamente se sente mais mensagem que a própria notícia, a necessidade inadiável de modelar a realidade para poder vender sua representação para os anunciantes e seus consumidores e por aí vai... O mais engraçado é que o boçal do Brito Junior mordeu a isca. Se saiu com essa (falando em novilíngua): “Não é uma coisa que pessoas comuns, que não entendem desse ramo (mídia), tem condições de dar palpite”. Ou seja, o acesso a informação e o poder de divulgá-la não é pra pessoas comuns. Um poço de sabedoria e conhecimento midiático. Ora, vá vender sabão!
Mas esse incidente também nos deu a graça da autocrítica. De poder ver que a estratégia, atenção e o detalhismo são fundamentais para poder fazer mídia tática. E isso ficou em falta: ser sórdido com a mídia sórdida. Mas o pragmatismo não era o foco.
E todos os que participaram tem sua parcela de responsabilidade nessa falha. Eu incluso. Pois toda a organização e pensação do MTB como um todo ficou acumulado pra caralho na mão de três figuras brilhantes e agradáveis (para não dizer adoráveis, no caso das que tive o prazer de desfrutar de dois dedin de prosa). O maior ralo fudido que deram Gisele, Tati e Ricardo. Meu, gente admirável esses três.
Bem, enfim a idéia não foi explicar. Foi confundir quem está mergulhado na caverna do ibope e, assim, difundir que há uma luz mais forte lá fora, que te deixa ver tudo. Foi criar ruído. E abrir os canais entre as pessoas que estão sintonizando a mesma estação, aquela que aparece no traço mais puro do ibope. E como é bom perceber que não estamos sozinhos, que essa cegueira não é incurável e que há gente imune.
Foi uma festa, foi divertida, edificante, iconoclasta. Deu certo, sim. Não começou em Seattle e não vai acabar... É ação direta. É o vermezinho no tutano da inteligência coletiva, dizendo: “aproveita o vento, vermão”!
“- Porra, caralho! Você lê essas coisas, fala pra caralho sobre, apóia e admira o faça-você-mesmo. Vai e faz alguma coisa, caralho! Qualquer coisa, mais faça, dê início que o vento ajuda. Nem que seja uma brisinha, se você a percebe ela te leva. Mas se mexe vermão, senão nada acontece. Não adianta ficar criando pança na frente do computador só ouvindo boa música, fumando o seu beque, tomando cerveja e reclamando dos porcos! E ficar só ouvindo boa música, fumando o seu beque, tomando cerveja e reclamando dos porcos enquanto conversa com seus amigos... bem pelo menos você não tá interagindo com máquinas, isso é bom. Mas não basta!”
O fato é que eu estava lambendo feridas havia um tempo e não saia muito pra ver o mundo lá fora. E o rock’n’roll é bom, mas o underground anda muito consumista. Não há mais públicos, mas micronichos de mercado; não há uma maioria de músicos querendo passar um recado, um sentimento, uma atitude, mas microestrelas pretensiosas mesmo na hora de fazer rock burro; não há mais gente legal querendo trocar experiências e rir, mas microcelebridades arrogantes. Tudo está à venda, não importa se a moeda é grana ou atenção egocêntrica. Um saco.
A coisa mais loca do Mídia Tática foi que a maioria absoluta das pessoas que se envolveram era o contrário disso tudo que eu acabo de escrever. Uma das coisas que mais gostei e mais me fez bem. Aquilo não era punheta, aquilo era trepar! O MTB teve um puta caráter receptivo e integrativo. Fui atraído pela gana e atitude dessa gente. Aquela gente junta vibrava.
Eu vibrava, como quem está numa festa boa, cheia de amigos, bom papo e boa vontade. Como disse, fui sem pretensão alguma. Antes do evento, vi o trabalho do Mário, com as fotos do Olho do Furacão: vi que eram fotos muito fodas, tinham poesia, mostravam que tem gente do mundo todo, absolutamente diversa, mas pensando ou sentindo a mesma coisa. Vi também que o Mário tava quase sozinho no faça-você-mesmo da parada. E o verminho gritou lá de dentro: “ó o vento aí, ô vermão!”.
Aí aderi. Pus no blog, escrevi texto, fui monitor do banheiro em que as fotos estavam por dois dias. O lance era aderir. “Não odeie a mídia. Seja a mídia”, disse o verminho, relembrando o Jello Biafra.
O MTB foi isso aí: quero falar, então vou falar, vou me fazer ouvir e vou difundir o que outros com quem eu concordo estão falando. Como mídia tática, propriamente dita, foi um delicioso tubo de ensaio. Que teve a mesma despretensão de um manifestante numa marcha contra a ALCA ou pela paz. O cara sabe que é um pedaço da mensagem. É uma formiguinha no formigueiro, e se as formigas não eclodem de seus ovos, não há chance de haver um formigueiro. Ou um Mídia Tática. Quem trabalhou nisso queria, antes de tudo, fazer, agregar e difundir, simplesmente porque isso é imprescindível. Mostrar que as pessoas podem abrir os olhos e se dar conta que não existe no mundo só porque tem uma porra duma carteira de identidade e é um número em análises de mercado, no ibope, sei lá. É sair da caverna e ver o sol lá fora.
Foi mostrar que o traço do ibope não é um espaço vazio. Que o traço do ibope está repleto de gente que quer se manifestar em outro âmbito que não seja ligar para o 0800-qualquer-merda e dizer que otário você quer que seja eliminado do Big Brother Brasil. É dizer “foda-se, eu tenho como me manifestar de um monte de maneiras. Não posso ficar calado. E foda-se o ibope”!
E foda-se se eu não sou eficiente! O sentimento que eu estou vivendo e expressando não se mede em números. É a qualidade do que eu sinto que me diz se eu sucedi ou não.
E também não é tão completamente racional. Não é “cabeça”. A vanguarda artística não estava lá posando com óculos de aro grosso, usando James Joyce de desodorante e entulhando a lata das pessoas com conceitos pernósticos. Não havia nada de novo ali, além do motivo: não estamos à venda!
O Coletivo Formigueiro estava tirando um grande sarro com aquela história toda deles. Aquele texto ridículo na parede. Um puta bla-bla-blá pra ver se alguém saía comentando os conceitos, cheio de razão. Quem dava o recado ali era a história das formigas chapadas que reencontravam a inteligência coletiva em meio ao caos, à interferência não solicitada. Foi engraçado. E nossos balões (sim, nossa sala tinha bexigas brancas com frases de efeito, recados ou simplesmente segurando fotos no ar) fugiam pra lá, hehe.
Mas tinha arte sim, arte nervosa. Não é arte de galerias herméticas e não é arte hermética. Grafite! Sucata! Vídeo! Não era inteligível? Tem que ter um monitor explicando conceitos? Precisa do aval de algum crítico consagrado? A mensagem de todos era clara: fui e fiz.
E esse povo já tava fazendo isso a uma cara! Por exemplo o Giuliano do Bijari, que conheci lá. Porra o trabalho daquela galera tá nas ruas, anônimo há muito tempo. Com cartazes, mensagens fodas, com chute no cú de lixo acéfalo indie, esquerdistas papagaio e suas camisetas do Che. E estavam dividindo o que pensam, pondo na banca, sabendo que só pondo pra circular a idéia vinga. Que nem texto bacana de spam assinado falsamente por celebridades como Paulo Coelho ou Veríssimo.
O Centro de Mídia Independente, que dispensa apresentações, dando o ar da graça. A Rádio Muda, sonzeira e protesto. A galera da cidade Tiradentes, apoiados pelo Telecentro e pelo grupo Vespa, cobrindo o evento do ponto de vista deles, aprendendo técnicas de comunicação pra criar seu próprio veículo. O grupo Vespa e o Metáfora ensinando comunicação e construção de suporte tecnológico pra galera da perifa fazer uso disso a seu próprio favor com software livre. Dividindo conhecimento pra somar massa crítica.
Meu, a galera da Cria, com grafites loucos, discotecagem fodona, zine, inteligência e bom gosto. Os vídeos, os vídeos que rolavam do lado deles. Lá em cima, porra o Latuff, mó figura, gente boa, simplão, fazendo charge-spam, subversiva, virótica. As lacônicas porém efusivas batidas de protesto do Batucação. A leitura da violência do Atrocidades Maravilhosas.
Sim, podia ter sido muito mais efetivo no que diz respeito às ações de mídia tática. Mas, como era justamente um tubo de ensaio, o primeiro laboratório coletivo da linhagem no Brasil, foi um sucesso.
Mas teve seus efeitos qualitativos, que denotaram a força do que estavam fazendo. A velhinha histérica, indo de porta em porta, de instalação em instalação, protestando contra o "vilipêndio" da Casa das Rosas. Parecia ter uns 70 e bola e representar a nata da decadência quatrocentona de São Paulo. Mas apesar do seu estado de choque, ela também estava se fazendo ouvir. Quem viu, viu que foi um momento alto.
E, por outro lado, teve um monte de adolescente que gosta de música que foi atraído pelo som e acabou ficando, se deparando com inquietudes saborosas, estimulantes, perfeitas para curiosidade juvenil (ao contrário da arrogância senil do Britto Júnior). A difusão do MTB é a mesma de quem trabalha com informação na web. Não é mass media. É difundir, encher o mar com mensagens na garrafa. Como a mensagem é pra todos, não depende do seu perfil de consumidor e não precisa de análise sobre que hora sua inserção deve entrar na programação.
É, o barraco da Globo foi outro ponto alto. Expôs a profundidade ordinária da mídia dominante e das grandes assessorias de imprensa (e o capital burro do comércio que posa de socialmente responsável, mas só o que faz é capitalizar sua fama de bonzinho), todas sugando e criando as tetas do status quo para poder existir em sua cadeia alimentar; o culto ao personagem em que o repórter declaradamente se sente mais mensagem que a própria notícia, a necessidade inadiável de modelar a realidade para poder vender sua representação para os anunciantes e seus consumidores e por aí vai... O mais engraçado é que o boçal do Brito Junior mordeu a isca. Se saiu com essa (falando em novilíngua): “Não é uma coisa que pessoas comuns, que não entendem desse ramo (mídia), tem condições de dar palpite”. Ou seja, o acesso a informação e o poder de divulgá-la não é pra pessoas comuns. Um poço de sabedoria e conhecimento midiático. Ora, vá vender sabão!
Mas esse incidente também nos deu a graça da autocrítica. De poder ver que a estratégia, atenção e o detalhismo são fundamentais para poder fazer mídia tática. E isso ficou em falta: ser sórdido com a mídia sórdida. Mas o pragmatismo não era o foco.
E todos os que participaram tem sua parcela de responsabilidade nessa falha. Eu incluso. Pois toda a organização e pensação do MTB como um todo ficou acumulado pra caralho na mão de três figuras brilhantes e agradáveis (para não dizer adoráveis, no caso das que tive o prazer de desfrutar de dois dedin de prosa). O maior ralo fudido que deram Gisele, Tati e Ricardo. Meu, gente admirável esses três.
Bem, enfim a idéia não foi explicar. Foi confundir quem está mergulhado na caverna do ibope e, assim, difundir que há uma luz mais forte lá fora, que te deixa ver tudo. Foi criar ruído. E abrir os canais entre as pessoas que estão sintonizando a mesma estação, aquela que aparece no traço mais puro do ibope. E como é bom perceber que não estamos sozinhos, que essa cegueira não é incurável e que há gente imune.
Foi uma festa, foi divertida, edificante, iconoclasta. Deu certo, sim. Não começou em Seattle e não vai acabar... É ação direta. É o vermezinho no tutano da inteligência coletiva, dizendo: “aproveita o vento, vermão”!
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home