SPAM LIBERTÁRIO
Em abril de 1994, o São Francisco Chronicle referiu-se ao subcomandante Marcos, voz dos zapatistas revolucionários em Chiapas, México, dizendo que tinha trabalhado num restaurante de São Francisco, mas que havia sido despedido por ser gay. A imprensa governamental do México lançou-se no ar: Um maricas revolucionário! Os zapatistas responderam com o seguinte comunicado:
“Marcos é um gay em São Francisco, um negro na África do Sul, um asiático na Europa, um chicano em San Isidro, um anarquista na Espanha, um palestino em Israel, um índio maia nas ruas de San Cristóbal, um judeu na Alemanha, um insurrecto no Ministério da Defesa, um comunista no pé da Guerra Fria, um artista sem galeria nem portifólios, um pacifista na Bósnia. É também uma dona de casa só num Sábado à noite em qualquer bairro do México, um repórter escrevendo histórias que enchem a s páginas negras, uma mulher solteira no metrô às dez da noite, um camponês sem terra, um trabalhador desempregado, um estudante fracassado, um dissidente no meio da economia de livre –mercado, um escritor sem livro nem leitores, e, sobretudo, um zapatista nas montanhas do sudeste do México."
(não é novidade, mas fazia tempo que eu vinha me esquecendo de publicar isso. é minha mania de colecionar coisas...)
Em abril de 1994, o São Francisco Chronicle referiu-se ao subcomandante Marcos, voz dos zapatistas revolucionários em Chiapas, México, dizendo que tinha trabalhado num restaurante de São Francisco, mas que havia sido despedido por ser gay. A imprensa governamental do México lançou-se no ar: Um maricas revolucionário! Os zapatistas responderam com o seguinte comunicado:
“Marcos é um gay em São Francisco, um negro na África do Sul, um asiático na Europa, um chicano em San Isidro, um anarquista na Espanha, um palestino em Israel, um índio maia nas ruas de San Cristóbal, um judeu na Alemanha, um insurrecto no Ministério da Defesa, um comunista no pé da Guerra Fria, um artista sem galeria nem portifólios, um pacifista na Bósnia. É também uma dona de casa só num Sábado à noite em qualquer bairro do México, um repórter escrevendo histórias que enchem a s páginas negras, uma mulher solteira no metrô às dez da noite, um camponês sem terra, um trabalhador desempregado, um estudante fracassado, um dissidente no meio da economia de livre –mercado, um escritor sem livro nem leitores, e, sobretudo, um zapatista nas montanhas do sudeste do México."
(não é novidade, mas fazia tempo que eu vinha me esquecendo de publicar isso. é minha mania de colecionar coisas...)
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home