julho 17, 2003

LIVRE-SE DO SPAM VIA WINDOWS

Os gênios hi-tech do marketing direto via internet também conhecidos como spamzeiros, cérebros de bosta ou apenas imbecis agora desataram atacar o seu computador não mais via e-mail, mas por meio de um atributo do Windows chamado Messenger. Apesar do nome, não se trata daquele ICQ do Windows, é um papo que a Microsoft inventou para rolar mensagens numa rede interna, enfim, não parece ter muita serventia e por isso ninguém conhece essa merda. Ele funciona como uma caixa de diálogo comum do windows. Geralmente vem com o aspecto exibido abaixo.



Mas eis que agora eles estão ficando populares na mão dos porcos da web que prometem "diploma phd em física quântica" e "aumentar seu pênis" por uma módica quantia e um pouco da sua paciência se estiver com o computador ligado. Poizé, agora, em vez de traficar mailings imensos de e-mails eles traficam IP (Internet Protocol), ou seja, o endereço da sua máquina na Internet, que permite a conexão e troca de informações entre sua máquina e o resto do planeta. Se você já é vítima de spam pelo Windows saiba mais sobre o assunto e aprenda a bloquear essa porcaria no ótimo site anti porquice na web, Info Guerra.

julho 12, 2003

O acesso a nossa memória atualmente ainda é muito difícil. O meu em particular, ainda mais, porque minha memória quase se equipara à dos peixes, que dura cinco segundos, hehe (salve Discovery Channel, hehe). Acho que é por isso que escrevemos, apesar de eu saber que tem gente que lembra de tudo, que fala coisas decor. Mas, para criaturas mais desmemoriadas, em breve será possível, durante uma conversa com alguém na rua, ter acesso a um texto de um trecho de livro bacana do qual você gosta mas que seria impossível lembrar se não fosse um pequeno comando mecânico, ou mesmo mental, que traz à sua consciência, naquele instante, aquelas informações. Mesmo assim, acho que ainda vai demorar um pouco mais para uma cena inteira de filme se tornar presente da mesma maneira. Por isso também, acho que já - sim, agora - deveria se tornar uma regra a publicação na íntegra dos textos dos depoimentos e falas dos filmes. De, mesmo de forma mais estanque, em frente a um computador, por exemplo, haver a possibilidade de resgatar um recorte de registro do homem sobre a Terra, qualquer que seja.
Ainda assim, um filme como Janela da Alma, apesar de todos os seus belos causos, teria que vir em imagens também. Isso é que é Cinema. A última tomada, a do bebê, fala mais que bilhões de fantásticos Hermetos Pascoais cegos e vesgos juntos, contanto como é bonito ver o mundo à sua própria maneira. Se puder, alugue e assista Janela da Alma. Dá desgosto ver que tão pouco se falou sobre essa película. Mas dá orgulho ver que é um filme brasileiro.

julho 10, 2003

Pés Descalços?

Se fodeu todo mundo que usava All Star pra não ter que usar Nike - porque a Nike é uma das empresas mais podres da Terra, que usa trabalho infantil no exterior (é claro), não gera empregos na indústria de seu próprio país e tem um típico CEO ganancioso cujo único valor moral é a exploração do mercado e das pessoas até o miolo da medula em prol do enriquecimento dos acionistas majoritários. Não mais nenhuma empresa de calçados na face do planeta que preze por valores éticos? Bem, só sei que eu não vou começar a usar sandália de couro... Mas que a coisa tá foda, isso está...

NIKE ADQUIRE CONVERSE ALL STAR POR US$ 305 MILHÕES
SPAM LIBERTÁRIO

Em abril de 1994, o São Francisco Chronicle referiu-se ao subcomandante Marcos, voz dos zapatistas revolucionários em Chiapas, México, dizendo que tinha trabalhado num restaurante de São Francisco, mas que havia sido despedido por ser gay. A imprensa governamental do México lançou-se no ar: Um maricas revolucionário! Os zapatistas responderam com o seguinte comunicado:

“Marcos é um gay em São Francisco, um negro na África do Sul, um asiático na Europa, um chicano em San Isidro, um anarquista na Espanha, um palestino em Israel, um índio maia nas ruas de San Cristóbal, um judeu na Alemanha, um insurrecto no Ministério da Defesa, um comunista no pé da Guerra Fria, um artista sem galeria nem portifólios, um pacifista na Bósnia. É também uma dona de casa só num Sábado à noite em qualquer bairro do México, um repórter escrevendo histórias que enchem a s páginas negras, uma mulher solteira no metrô às dez da noite, um camponês sem terra, um trabalhador desempregado, um estudante fracassado, um dissidente no meio da economia de livre –mercado, um escritor sem livro nem leitores, e, sobretudo, um zapatista nas montanhas do sudeste do México."


(não é novidade, mas fazia tempo que eu vinha me esquecendo de publicar isso. é minha mania de colecionar coisas...)

julho 07, 2003

Por pura falta do que fazer fui ver algumas fotos do SPFW na web. Acho que em breve haverá uma onda de morte por inanição entre as modelas. Bem, talvez elas se alimentem de soro, né, e maquiem os furos de agulha. Gosto de moda e aprecio muita coisa bacana que os estilistas fazem. Mas a cultura em torno da coisa toda é puro lixo. Tomara que queimem no inferno, todas...

julho 06, 2003

A ESTIRPE DE TROVADORES DE WITTHMAN

Walt WhittmanEsses são meus prediletos! Quando o poeta e pensador libertário estadunidensse Walt Whittman lançou seu livro Folhas na Relva, em 1855, ele sonhava em inspirar uma race of singers - que eu traduzo livremente como estirpe de trovadores - cuja índole e as canções louvassem a classe trabalhadora e colaborassem na concretização da democracia. Seu sonho se tornou realidade, pois temos heróis da classe trabalhadora desde Woody Guthrie, passando por Dylan, Lennon, o punk rock inglês e californiano, Billy Bragg, até mais recentemente The [International] Noise Conspiracy e Atari Teenage Riot.

No Brasil, há o velho samba dos morros baianos, cariocas e paulistas, cuja crônica tinha uma ácida ironia; o lamento sudestino da moda de viola, que mostrava com poesia o sofrimento do sertanejo; a tradição nordestina do baião, dos folguedos, do repente e o cordel cuja poesia cantada também já serviu de veículo de expressão popular. Isso pra não falar de toda a geração da música de protesto dos anos da ditadura militar e a reação claustrofóbica da desesperada juventude punk e pós-punk que insurgiu na abertura política dos anos 80. E depois teve o manguebeat. Hoje as bandas e os artistas estão escondidos, a mídia não quer dar conta delas. Elas estão lá, mas não estão vendendo. Porque será?

O consumo se tornou a mais forte e influente religião do planeta, uma fé doentia que não respeita qualquer fronteira. Por conta disso, de fato, a classe trabalhadora tem usualmente dado ouvidos a qualquer um, mas a nenhum artista que procure descascar e expôr o miolo da cebola da dominação cultural e econômica que vivemos no mundo atual.

Talvez o rap cumpra esse papel, mas ele também assusta uma parte do povão por alguns de seus elementos fazerem culto ao banditismo, não como irionia, mas como autoafirmação do homem, negro e pobre que não encontra uma porta aberta na sociedade de consumo para progredir. E, afinal, o povo está farto de violência, de ser violentado ininterruptamente, seja pela própria famíla, pelo vizinho, pelo patrão, pela polícia etc.

O rock de protesto quase inexiste nas prateleiras e nos canais de informação, e se você o conhece e aprecia, provavelmente você se encontra, por ora, na classe média. Quando o negócio tá na mão, como System Of a Down, MTV e rádios rock procuram descontextualizar a voz desses grupos ao falar deles exclusivamente como um produto a ser consumido, assim como uma camiseta do Che Guevara é tão revolucionária quanto uma do Piu-piu. De forma generalizada, é o rock burro que está a disposição do povão.

Pois é... a máquina é esperta. Gente burra é mais fácil de controlar, de obedecer à ordens de comando do tipo "compre"! A voz dos atuais verdadeiros heróis da classe operária não tem espaço, mas existe certamente, e seus donos estão espalhados pelas ruas, o suor brilhando ao sol do trabalho muscular, enquanto dentro de suas cabeças há poesia e revolução ao gostos de seus iguais. É preciso abrir um canal para que suas canções conheçam a luz do dia e o apreço do povo. E não importa mesmo que tipo de música você toque, desde que ela seja honesta, genuína, seja intelegível pelo público e colabore para a transformação.

O brasileiro é um povo dócil, isso é verdade. Mas está cansado, pois já são pelo menos 503 anos, na contagem de homem branco, de perpetuação do sofrimento em prol do sucesso da elite. Temos que parar de pensar em música, em cultura, como produtos. É gente, é a emanação sensível da vida coletiva mostrando que respira. Só falta oportunidade. Oportunidade do artista se mostrar e oportunidade para o povo apreciar.

Não é verdade que há uma crise criativa rondando a música brasileira. Esse é papo de executivo de gravadora e quando eles falam em crise criativa, quem está sem inspiração não é o artista e o povo na rua, mas os produtores de bunda music em série, que não conseguiram, naquela semana, justificar seus mega salários com uma nova atração bilionária no Gugu ou no Faustão.

E, apesar da indústrial cultural ter instaurado padrões de comportamento e controle da massa nos últimos 70 anos, vale lembrar que o samba e muitos outros ritmos regionais, já foram o "Jornal Nacional" do povo, já foram um genuíno instrumento de expressão de um povo. Portanto, não é justo, ou mesmo crível, dizer que o povo gosta mesmo é de lixo. Fique certo: se você não tem nada pra comer, a não ser lixo, você vai comer lixo.

Nem todo o samba e sertanejo é coisa de corno, nem todo o nordeste é bunda que canta, nem toda a música de dancar e o rock são burros, nem toda a MPB é fútil e pretensiosa.

Um povo sem identidade não progride. O caráter mestiço de tudo o que é brazuca, a antropofagia, tem que ser estimulada. O povo brasileiro só se reconhece no espelho quando vê que sua terra faz parte do globo, meio que rejeita seu passado primitivo, quer um tal de "pogresso" (sic) que relaciona frequentemente com a cultura estadunidense, os EUA que há uns 70 anos são a nova colonia.

Se é assim, que assim seja. Tem de pôr os cabra pra misturar mesmo. Tem de ser tático. Fazer o povo pensar na merda toda não é difícil. Já dói na pele, já está ali. Mas para libertar o povo da senzala da sociedade de consumo, só usando os mesmos trejeitos, o mesmo jogo de sedução do que se convencionou chamar generalizadamente de mídia. Aí você ganha espaço e reempodera uma nova estirpe de trovadores, novos heróis da classe operária como queria o titio Walt. Eu sei que a arte não precisa ter uma função social. Mas se tem, o artista colabora para que o ser humano como coletivo progrida mental, material, sensual e espiritualmente. E esses são meus prediletos!
THIS MACHINE KILLS FASCISTS



All You Fascists

I'm gonna tell all you fascists you may be surprised
The people in this world are getting organized
You're bound to lose, you fascists are bound to lose

Race hatred cannot stop us this one thing I know
Your poll tax and Jim Crow and greed have got to go
You're bound to lose, you fascists bound to lose

All of you fascists bound to lose
You fascists bound to lose
All of you fascists bound to lose
You fascists bound to lose
You're bound to lose! You fascists!
Bound to lose

People of every colour marching side by side
Marching 'cross these fields where a million fascists died
You're bound to lose, you fascists bound to lose

I'm going into this battle, and take my union gun
We'll end this world of slavery before this battle's won
You're bound to lose, you fascists bound to lose

Woody Guthrie (1942)

julho 05, 2003

NUGGETS ZINE

A interessante foto a abaixo, na qual é possível ver o Keith Moon (1947-1978, batera do the Who) ainda "nas fraldas", é apenas uma das coisinhas bacanas que dá pra achar no Nuggets Zine, feito pela garageira carioca Luísa Sá Barretto Pimentel. Ela por sua vez pegou a foto no site da banda nuggética The Action.


Moon, nas baquetas
BARRY WHITE
(1944-2003)




I’m qualified to satisfy you

I know how to love you
I know how to do it to you
I know how to make you feel like you wanna feel
But I can’t lose what I used

I’m qualified to satisfy you
Anyway you want me to
Qualified to satisfy you
Anyway you want me to

Qualified to satisfy you
Anyway you want me to
I’m qualified to satisfy you
Anyway you want me to

Some times you need lovin’
Morning, noon and night
Makes no difference when it is
My darling, it’s alright

I’m your man and you know I can
Make you feel the way you want to
Just tell me whatever you need
And that’s what I’m gonna do

I’m qualified to satisfy you
Anyway you want me to
Qualified to satisfy you
Anyway you want me to

I’m qualified to satisfy you
Anyway you want me to
I’m qualified to satisfy you
Anyway you want me to

When it comes to lovin’ you
No one could love you more
There’s no contest, I know I’m the best
‘Cause you’re all I’m livin’ for

I’m your man and you know I can
Make you feel the way you want to
Girl, just tell me whatever you need
And that’s what I’m gonna do

I’m qualified to satisfy you
In anyway you want me to
Qualified to satisfy-fy you
Anyway you want me to

Qualified to satisfy-fy you
Anyway you want me to
Qualified to satisfy you
Anyway you want me to

Qualified to satisfy you
Anyway you want me to

Bem, está é minha homenagem, uma singela homenagem de um estúpido punque adolescente que teve que chegar aos 30 e conhecer Dirtbombs pra ouvir Barry White e dar o devido valor à voz que inspirou milhões trepadas pelo mundo ao som de rádios de flashblack (e, suponho, foi inspiração do Chef do South Park também). Descansse em paz velhote, você mandou bem nesse mundo!



O cara era arroz de festa nos Simpsons!




Just The Way You Are
(A mais batida nas rádios de meteção de São Paulo, hehe. Putz, que saudade do Chalé, boteco de fim de noite mais da hora dos anos 80! Hehe!)

Don't go changing, to try and please me
You never let me down before
Don't imagine you're too familiar
And I don't see you anymore
I wouldn't leave you in times of trouble
We never could have come this far
I took the good times, I'll take the bad times
I'll take you just the way you are

Don't go trying some new fashion
Don't change the color of your hair
You always have my unspoken passion
Although I might not seem to care

I don't want clever conversation
I never want to work that hard
I just want someone that I can talk to
I want you just the way you are.

I need to know that you will always be
The same old someone that I knew
What will it take till you believe in me
The way that I believe in you.

I said I love you and that's forever
And this I promise from the heart
I could not love you any better
I love you just the way you are.
Salve Mau! Underdog? Poizé, demorou! Ou melhor, demoramos! Mas isso está prestes a mudar!

E obrigado, afinal isso é furdunço no Furdunzzo. :-)
Mudando de assunto... A Helô hoje me repassou uma questão que eu achei fudida e perfeita pra ficar meses pensando a sério... Não vale trocadilhos bobos com a frase. E tem que ser "advogado do diabo" consigo próprio. Experimente pensar sobre o seguinte:

"E se você desse certo na vida?"
CERA QUENTE DA HORA: '66 BREAKOUT

"Eu estou escrevendo isto hoje e ouvindo e eu tenho 50 anos agora. Isso foi há 35 anos! Isso lança minha mente para o passado, mas os sons ali são atemporais. Diamantes são para sempre. Estas são gemas não lapidadas". Essa é a minha tradução livre para as notas de Wayne Kramer para o encarte do CD '66 Breakout, que são perfeitas para definir essa maravilha. Trata-se de uma compilação, feita pelo próprio Kramer, de gravações ao vivo e fitas demo gravadas pelo MC5 nos primeiros 12 meses de sua existência, entre 1965 e 1966! Baixei no Soulseek e agora sou um rocker mais feliz, hehe. É um definitivo elo entre o, então, recém-nascido garage rock e o punk rock que irrompeu filhote da fúria sonora dos Motor City Five. Pra quem gosta é realmente uma jóia rara e imperdível!

A propósito, a última edição da revista Rock Press está imprescindível!!!!!!!!! A mega entrevista com o MC5 feita com maestria pelo Carlos "Vândalo" Lopes é uma pérola do jornalismo musical de verdade brasileiro. É a primeira feita por uma publicação brasileira! Você percebe ali que há um fã entrevistando, mas há também alguém sério, franco, inteligente e sensível que conseguiu fazer um trio dos mais importantes veteranos da história do rock'n'roll se soltar e se expor como músicos e seres humanos. A cretinice estava do outro lado do universo naquele momento. Fiquei de cara... Corra pra banca e compre essa porra de revista!

Na boa, a Rock Press é o que há de mais sério e apaixonado na impressa brasileira que trata de rock atualmente (de fato, já faz uns bons anos) e certamente é o único veículo local e da área que trata seus leitores com respeito!!!

E se você conhecece pessoalmente a Cláudia Reitberger, o Robson Vera (e sua galera) e o Carlos , acaba gostando ainda mais da RP. É gente de verdade, que não está nem um pouco preocupada em virar celebridade (mas é célebre), que só olha pro próprio umbigo ou faz autoadulação. É gente maravilhosa da qual eu tenho orgulho de dizer que são amigos.
Isso, pra não falar da gostosa e enciclopécida Alice Junes, hehe. Vida longa à Rock Press!!!!!!!
Soulseek é um bom balcão de boteco

Acho que arrumei uma definição razoável pra mim, hehe: "Sou da linhagem do Rob Tyner. Rocker com família, barriga, 30 nas costas e sanguenozóio!!!!! hehe".

Salve Alessandro Psycho, ilustrador talentoso e papo bom! E viva o Soulseek que põe gente boa em contato!

julho 04, 2003

Underdog

(Sly and the Family Stone)


Verse: C#m E A C#m

Chorus: C#m Ebm E A B Ab

hey

I know how it feels
to expect to get a fair shake
but they won't let you forget
that you're the underdog
and you got to be twice as good
(yeah yeah)

even if you're never right
they get uptight
if you get too bright
'cause you might be thinking too much yeah
(yeah yeah)

I know how it feels
when you know for real
that every other time
you get a
raw deal
yeah (yeah yeah)

I'm the under (underdog) x2
I don't mind
'cause I'm the underdog (underdog)
said say I'm the underdog (underdog)
hey
(oh oh)

I know how it feels
to get demoted
when it comes the time
to get promoted
'cause you might be moving up too fast
(yeah yeah)

if you ever love somebody
of a different set
let me set wouldn't let you forget
that it just don't go like that
(yeah yeah)

I know how it feels
people to stop and turn around and stare
say goodbye a little bit
and low rate me yeah
(yeah yeah)

I don't mind
(underdog)
(underdog)
I'm the under (underdog)
hey hey yeah
I'm the under (underdog)
(oh oh)

I know how it feels
to be played upon alone
to be at the a party
but you're really
all alone
yeah
(yeah yeah)

I know how it feels
when you're feeling down bad
and you want to come up
but you realize
you're we're in the wrong part of town
yeah
(yeah yeah)

I know how it feels
that when you go you're going along with people you don't even know
simply because there's they have must to be a whole lot more of them yeah
(yeah yeah)

I'm the under (underdog) x2
but I don't mind
'cause I got never (underdog)
it's going to be all right
I'm the under (underdog)
hey
(oh oh)

DIRTBOMBS: LETRAS E ALGUMAS CIFRAS E TABLATURAS!!!

Parecia quase impossível, mas na web é assim mesmo, você tromba com as mensagens nas garrafas, a esmo, sem destinatário, tampouco endereço. Pois bem, achei um site que tem algumas letras dos Dirtbombs. O que achei mais legal é que há letras e tablaturas do Ultraglide In Black, obra-prima onde Mick Collins e seus asseclas fizeram releituras garage para pérolas fudidas do soul funk. É aqui ó:

http://webrock.free.fr/R'n'R/Dirtbombs/index.html